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quarta-feira, 26 de julho de 2017

UM POEMA PARA STEFANNY



Silenciosa, parecendo flutuar, cuidando deste
  sono agitado, zela  pelo meu  corpo, como 
se  nunca houvesse  pecado. 
Minha vida em suas mãos...
São delicadas e  puras, trazendo a  ternura de 
que tanto  careço.
Inocente, me faz lembrar  alguém  que  me  amou, 
profundamente, mesmo antes  de  haver nascido...
Com gestos  educados, se aproxima   do
  meu leito, me deixando sem jeito !
É muito carinho e me sinto um frágil  
passarinho,  acolhido em seu ninho.
Minha sobre vida, agora, depende 
 deste  anjo, vestido de branco, parecendo
   flores do  campo  espargindo
 perfume  na  primavera !
Adoro ouvir a sua voz, soando 
como uma  suave
canção, deixando feliz o  meu   coração,  
precipitando a minha  recuperação.

Sinval Santos da Silveira,
para:  Stefanny Lopes.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Poema: AS PEDRAS QUE ME ATIRARAM



Estão nos porões do  esquecimento, excluídas
da minh´alma, as pedras que me atiraram.
São  de todos os tamanhos.
Injúria, traição e calúnia...
Todas tem sua história.
Em cada  uma,  faço uma leitura  da  sua razão.
Algumas  injustas,  outras nem tanto.
Corrigi as minhas falhas mas não devolvi, sequer 
uma  delas, ao  atirador, esperando que o
 tempo, imparcial  julgador, responda por mim.
A cada abraço que recebo, pedindo
 perdão, fortaleço o meu coração !
Minha  trincheira foi construída de bondade,
e por nenhuma maldade pode ser  atingida.
Nas  pedras  recolhidas, sinto 
 a felicidade se aproximar da minha vida !
Consigo  compreender as amarguras 
alheias, acolhendo o perdão em meus 
 sentimentos !
Neles, só há espaço para amor, jamais 
para ódio, vingança  ou  rancor.
Liberto as  emoções e  reforço as muralhas
 de proteção, transformando tudo
 numa fortaleza de paixão !  

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Poema: A FACE MISTERIOSA

 

Quantas confissões eu fiz !
Falei  verdades  em nome de um grande  
amor, que jamais pensei  ter fim.
Em minhas lágrimas não acreditou  e,
zombando dos meus olhos molhados, me fez  sofrer.  
Arrastei-me, beijando  seus pés  num
 gesto de mendicância...
Agora, arcanos motivos dividem um caminhar
que  foi  tão unido. 
Intransponíveis abismos surgiram,  dando
lugar ao silêncio de um vazio mortal. 
E  a maldade ocupou o espaço da doce saudade,
matando as flores de um  jardim, com 
perfume de felicidade.
Nem o canto  dos passarinhos  restou.
Emudeceram...
E do luar do outono, somente as 
trevas sobreviveram.
E tudo mudou...
Hoje, não sei  mais o que é saudade e, por
 ironia do destino, nem falta  me faz.
Passou a dor aguda do peito,  nascendo um   
novo  jeito da vida recomeçar.
A esperança, em  viçosa brotação, manda 
recados ao coração,  mostrando  a face 
misteriosa de uma nova e ardente paixão !
 
Sinval Santos da Silveira

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Poema: UM GRANDE SEGREDO A DOIS






Naquele "momento mágico", nada
 conseguiste falar.
As lágrimas disseram por ti.
Venha  aos  meus braços !
Aqui, encontrarás a felicidade que  tanto 
procuras.
Nada exigirei em troca, porque tu és o troco
que a vida, generosa,  me ofertou.
Teu passado de sofrimento, prometo, cairá
 no  esquecimento,  dando lugar a um lindo renascer !
Vou transferir tudo que de bom existe em 
mim, para ouvir tua alma cantar e sorrir !
Em teu pranto, não  haverá mais espanto
 e serão lágrimas  sorridentes,  brilhando
 os teus lindos olhos  na emoção do  amor.
Teu céu será o meu céu, num espelho de luz
e de ternura, sem as amarguras que 
o destino sentenciou. 
Agora,  és  parte de uma fusão de
 almas, sonhada a dois,  na privacidade
 dos segredos  e mistérios,  testemunhados 
pelo silêncio do Universo,  em nome
  de um grande amor !