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sábado, 11 de agosto de 2012

Poema: FUGINDO DA SAUDADE


Respiro  as lembranças...
Retenho a doce imagem, daquele lindo amor...
Dá-me  continuidade à vida, batendo forte o meu
coração.
O agradável aroma da florada, que desce desta
montanha, voando no vento  morno, me traz
notícias  dela.
Tento distrair  minhas aflições, mas  ouço uma
sinfonia de pardais. 
Gorjeiam, freneticamente.
Cada nota, parece um abraço, um beijo, daquela
mulher...
As folhas verdes, parecendo a água do mar, ainda
molhadas pelo forte sereno da madrugada, choram
por mim.
Minhas lágrimas secaram...
Das alturas, chega o grito de guerra da rapineira, 
gavião desprovido de piedade, assim como esta
saudade, querendo devorar  meu coração.
A mata, mais parecendo um vestido de chita,
obedece a  força do vento, num bale de flores,
lembrando doces amores.
Somente  ela, não está neste lugar, resultado da
 indiferença, de quem em tudo acreditou, menos
na força  deste  amor.
Abraçado  a  esta dor, sigo  meu caminho, sem
destino,  querendo a saudade despistar.
Mas descobri, com o sofrimento,  que mesmo
caminhando para bem longe deste  lugar,  sou
envolvido pelo sentimento, de te querer cada
vez mais...

2 comentários:

  1. Bom dia lindo seu poema fugindo da saudade parabéns.
    Aproveitando para agradecer sua visita,e seu comentário.Obrigada pelo carinho beijos.

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  2. Oi, Afrodite Deusa do Amor !
    Muito agrdecido pela generosa mensagem,
    e pela honrosa visita a este modesto blog.
    Uma feliz semana.
    Fraternalmente.
    Sinval

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