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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Conto poético: FLORES QUE VOAM


Não poderia estar mais bonito, aquele dia,  ao
amanhecer.
Tão calmo que não se via,  sequer, uma folha se
mexer.
Um aroma agradável  de flores,  se misturava ao ar,
já tão puro...
Da janela do meu quarto, observava o som das águas
límpidas, descendo da cachoeira.
Fazem isto a vida inteira, e nunca param de correr.
Parece que assumiram um sério compromisso, correndo  
dia e noite, sempre na mesma direção.
Não sei o que procuram, poderiam, por qui, ficar.
É tão  bonito de se ver !
Os peixes iriam adorar.
Próximo à margem, existe um lindo pé de manacá, que
floresce durante toda a primavera.
São flores com pétalas de cores variadas, azuis, brancas,
amarelas, roxas,  vermelhas...
Parecem imitar o arco-iris, de tão coloridas que são.
Fiquei observando que  as flores  se mexiam, mudando
de lugar... voavam... fiquei intrigado !
Pareciam borboletas coloridas, da mesma cor do manacá !
Mas quando me aproximava daquele lugar, novamente,
em flores se transformavam...
Incrível, pois, em noites de lua cheia, o fenômeno se repetia.
As  flores também voavam !
Que fantasia ! 
Ah ... esta natureza nos prega cada peça !
O que eu via, ou pensava ver, era o reflexo das águas da
cachoeira,  a se mexer...a brincar com o pé de manacá !

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