Amor, sentimento puro, inexplicável por vezes.
Quando correspondido, ultrapassa as raias do infinito,
à procura do imaginário.
Enlouquecendo o amante, encontra na insanidade, e
apenas na loucura, o refúgio e o consolo, para a dor
de não ser amado.
Transformado num ser abandonado, foge da vida,
esconde-se no passado, sobrevive de esperanças...
dominado pela ilusão.
Perde o rumo da vida, quando não encontra guarida,
naquele bendito coração.
Esta minha terra, conheceu um homem de verdade.
Casado, por mais de trinta anos, amou, loucamente,
a sua mulher.
Nunca foi correspondido, pois sempre foi traído, sem
nenhuma compaixão.
O casal foi apanhado em alto mar, por uma tempestade
sem precedentes.
Ele lutou bravamente, para a vida do seu grande
amor salvar.
A sua, não conseguiu... mas terminou o sofrimento,
sepultado para sempre, nas profundezas misteriosas
do mar.
E a angústia dela, insepulta por castigo, cada dia
pesa mais, na bagagem do remorso, por não haver
reconhecido o grande homem, que até a própria
vida lhe deu... como prova do seu amor.
E as lágrimas, agora derramadas, só podem ser
comparadas, à tempestade que quase a matou.
Belo conto poético
ResponderExcluirmas às vezes
leva tempo
para compreender o amor
das tempestades
que somos náufragos
de uma paixão
que nos afoga
e nos joga numa praia
deserta
onde apenas gaivotas
e estrelas oceânicas
vem nos consolar.
Luiz Alfredo - poeta
Olá, Poeta Luiz Alfredo.
ExcluirAgradeço, muitíssimo, o teu brilhante registro.
Considero um verdadeiro complemento poético.
Fico honrado.
Um abraço fraternal.
Sinval.
Cuando la tormenta asola la pareja, nada mejor que mantener la calma y la comunicación, hablando se entiende la gente, hermoso poema.
ResponderExcluirun abrazo.
Olá, Ricardo Miñana.
ExcluirPalavras de cautela, enaltecem o meu
modesto conto.
Muito agradecido pela presença, que
me honra.
Um fraternal abraço.
Sinval.