Sentimentos atingidos. Almas mutiladas.
Corpos que cambaleiam à sombra, abandonados
pela luz do bom senso.
Somente as doces lembranças, já ofuscadas pelo
tempo, ainda os mantém de pé.
Zumbís do desprezo.
Gemidos da angústia.
Sofrimento triunfante sobre as frágeis almas, que a
cegueira do ódio destruiu.
Corações perversos, olhares adversos, auto
destruição.
Culpa de ninguém. Talvez da imaginação...
Quem sabe de uma dura realidade, que até Deus
desconhecia. Uma cruel heresia !
Nada existe para perdoar. Somente a lamentar...
Agora, os acordes do vento, lá fora, gelam minh'alma,
me fazem padecer.
Tudo foi embora, menos a saudade de um tempo
feliz, que comigo, somente comigo, ficou.
Contemplativo, observo as montanhas, o céu e o mar.. .
São imensos, mas vivem em harmonia.
Meu coração, pequenino, exige tão pouco desta
vida, não consegue viver em paz...
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