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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Conto poético: A TIMIDEZ




Troca de olhares... interesses mútuos, com certeza.
Em ambos os rostos, estava estampada a vontade
de uma aproximação.
A timidez os impedia, bloqueando qualquer iniciativa,
nesta direção.
Quanto mais o tempo passava, mais aumentava  a
inibição.
Nasceu o pior. Um bloqueio, difícil de ser ultrapassado.
O ambiente é  escolar, universitário.
Um cuida do outro, para que ninguém se aproxime.
No dia da formatura, frente ao ambiente festivo, a
moça toma uma corajosa atitude. Aproxima-se do
jovem rapaz, e pede licença para arrumar a sua
gravata, que se encontrava "fora do prumo".
Ele agradeceu, ficou com a face rubra, mas foi só.
Não passou deste episódio.
Creio que a ansiedade era muito forte.
Durante o baile, ele, encorajado pelos amigos, foi
até a mesa da bela moça, perguntou-lhe se aceitaria
dançar. Desculpou-se, não aceitando o convite.
Desconsertado, o rapaz não dançou  durante toda a
festa.
Já  decorridos muitos anos destes fatos, ambos
confidenciam, aos seus amigos, a grande paixão que,
até os dias de hoje, nutrem um pelo outro, embora
hajam casado com outras pessoas.
Não conseguem explicar tamanha dificuldade de um
relacionamento.
Talvez  fosse, apenas, uma  simpatia ...

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