A saudade invade minh'alma, numa enxurrada
de ansiedade, difícil de controlar.
Foi embora, faz tanto tempo, deixando ofegante
o meu coração.
Quase parado, bate descompassado, nem
podendo acreditar que aquela linda mulher,
depois de tantos anos, está para chegar.
Pálido, de tanta emoção, aguardo na estação
o trem, na distante curva, apitar.
Passa em minha mente, toda a vida diferente,
que ela me ensinou a viver.
A cada minuto, lembro a sua forma de amar,
o seu jeito doce de me abraçar e beijar,
convidando para, intensamente, amar.
Lembro do seu sorriso, do seu olhar, da
maneira educada de conversar...
São coisas de muito valor, que tocam fundo
meu coração, alimentando este amor !
Todos os dias, desde que ela partiu, venho
a esta estação, na esperança de vê-la chegar.
Já se passaram 18 anos... nunca mais a vi.
Sempre que venho aqui, me dizem que o
trem foi desativado, os vagões abandonados,
logo depois daquela curva...
Mas eu escuto o seu apito... eles estão
enganados... ela virá, assim me prometeu !
Que bonito seu poema. Escreveste lindamente o trem da esperança. Não se pode nunca perder a esperança.Sem esperança a vida perde o sentido.
ResponderExcluirGrande abraço!
Obrigada por seguir-me, também ja te sigo pra voltar outras vezes.
Olá, SMAREIS !
ResponderExcluirMuito agradecido por todas as
gentilezas, e pela linda imagem
pessoal, no quadro de seguidores.
É uma honra, para mim.
Sinval.