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terça-feira, 24 de abril de 2012

Conto poético: MÃOS DE COLONO




O sol ainda não nasceu.
O forte homem, já está a caminho do  campo.
Seu cavalo, naquele momento, é o melhor amigo.
Pucha a carroça carregada de ferramentas, e  tudo mais.
Na lavoura, arrasta o arado, sob o comando dos seus
braços.
Aproveita o suor do rosto para irrigar a terra, já
fecundada  pela  esperança.
Sonha dia e noite com a lavoura.
Reza para ter chuva, reza para ter sol.
O coração plantado na terra, e os olhos no céu.
É um guerreiro, lutando contra as iforças da
natureza.
As pragas o  perseguem, comendo  quase tudo o
que planta.
No final do trabalho, por vezes, colhe  incertezas e
decepções.
Desistir, jamais.
O sucesso e o insucesso, formam o fértil "adubo" da
próxima  tentativa, que será bem sucedida.
Ele  sempre acredita nisto.
Seus olhos, de tanta emoção, mudam de cor a cada
fase da plantação.
E o  coração  tem um  rítimo diferente, pois este amor 
é permanente.
A terra, aos seus pés, parece reverenciar o seu trabalho,
reconhecendo aquelas  mãos calejadas, como
documentos  verdadeiros, que  tanto  orgulham  os
brasileiros !

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