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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conto poético: INQUIETUDE



Será hoje, ou nunca mais.
Irei  olha-la de frente, bem fundo nos olhos...
Tocarei suas mãos, num cumprimento  afetuoso.
Mas tocarei, ainda que estejam molhadas pela
forte emoção.
Levarei palavras, mesmo que ensaiadas, mas levarei.
Perdão pedirei, se gaguejar, mas falarei.
Hoje vou aliviar meu sofrido coração, deste amor
silencioso, que durante tantos anos, sozinho,
carreguei.
Quero fazer confissões, relatar minha inquietude,
libertar meus sentimentos, falar do mais puro amor !
Conversarei sobre estrelas e  flores.
Direi quem sou, o que quero, o que sinto, de onde
vim e para  onde vou.
Dela, sei tudo, até o que pensa do amor.
De onde veio... aonde está e para onde vai....
Poderá ficar aqui, ou ir embora,  mas comigo, por
favor.
Acalentarei  meu coração sofrido,  rendido  ao
amor daquela linda mulher.
Oferecerei o céu e, se preciso for, também os
anjos. Mas conquistarei o seu amor...
Finalmente, haverá de sentir, em sua alma  de
mulher, o homem sincero  que está a sua frente.
Mas, se mesmo assim, não me quiser, esperarei
a vida inteira, com  resignação, para que mude
de opinião, o seu belo coração.

2 comentários:

  1. Que maravilhoso poema e amor.
    Uma amor límpido, puro, sem nada pedir e sem nada exigir.
    Parabéns!
    Seja sempre bem vindo em meus "mundinhos".
    Abraços de paz.
    Lua.

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  2. Olá, Lua Negra !
    Seja muito bem vinda ao blog.
    É uma honra recebe-la como
    seguidora.
    Obrigado pela manifestação
    carinhossa.
    Um abraço em tua alma.
    Sinval.

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Querido leitor...seu comentário é muito importante para mim. Obrigado.