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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Poema: O PERCURSO DO AMOR

Desconhecendo os caminhos, procuro nas trevas as fontes
de que tanto necesssito, para saciar a sede dos meus
ardentes desejos.
Sinto o cheiro da água fresca, límpida e transparente.
Antes, extasiado,  admiro  os caminhos por onde passo.
Observo as delicadas curvas, e o relevo  acentuado.
Ofegante, me controlo para não  me afogar na bela fonte,
que até a relva foi  ceifada, por ordem da minha amada.
Cada gota, tem que ser sentida, para relembrar a beleza
da vida, aonde  tudo começou.
Agora, ouço uma voz confusa, falando coisas repetidas,
implorando para  beber mais.
Aumenta minha sede, e desesperado com toda aquela
magia,  banho minh'alma no mais puro amor !
Procuro, nas delicadas montanhas visinhas, o alimento
de que tanto me servi ...
Saciado,  sigo o meu caminho, em obediência ao doce
chamamento.
Sem  oferecer nenhuma resistência, me entrego ao mais
acolhedor abraço.
Não percebi, mas no caminho que percorri, fui seguido pelo
delírio da mulher, dona da fonte em que tanto bebi, gritando
coisas  que até ouvi, pedindo para ficar...

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