pulsando

Seguidores

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Conto poético: A MULHER QUE TANTO AMEI

Não sei se veio da terra, ou do céu.
Tinha o perfume das rosas, na cor do pecado.
A suavidade da madrugada,  parecendo o  sereno das noites
frias.
O brilho prateado, a provocar o sabiá  seresteiro, que cantava
na noite e, também, o dia  inteiro...
As corredeiras, de águas fresquinhas, saíam  das cachoeiras,
para os seus pés banhar.
Aquela casinha, tão bonitinha, cercada de flores, tinha o mais
lindo pomar.
A fruta era tanta, que ninguém dava conta de apanhar.
Nesse lindo lugar, viveu o  meu  amor, cercado de flor, e de
passarinho a cantar.
O paraíso era o meu vizinho, pois até quem vivia no céu, vinha
me  visitar.
Descobri que o silêncio da noite, não podia ser quebrado,
para o  sono dela ser respeitado.
Aquela bela mulher,  inspirou poetas apaixonados e que,
alucinados, a  levaram para outro lugar.
Agora, no pomar, só saudade.
O beija-flor  branquinho, todos os dias me  faz um carinho,
querendo o meu pranto secar.
O sabiá do peito amarelo, aquele seresteiro, que cantava o dia
inteiro, somente na madrugada, ouço o seu gorjear.
Da tua presença, nada restou.
Apenas a dor, tomou conta deste lugar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Querido leitor...seu comentário é muito importante para mim. Obrigado.