Não sei se veio da terra, ou do céu.
Tinha o perfume das rosas, na cor do pecado.
A suavidade da madrugada, parecendo o sereno das noites
frias.
O brilho prateado, a provocar o sabiá seresteiro, que cantava
na noite e, também, o dia inteiro...
As corredeiras, de águas fresquinhas, saíam das cachoeiras,
para os seus pés banhar.
Aquela casinha, tão bonitinha, cercada de flores, tinha o mais
lindo pomar.
A fruta era tanta, que ninguém dava conta de apanhar.
Nesse lindo lugar, viveu o meu amor, cercado de flor, e de
passarinho a cantar.
O paraíso era o meu vizinho, pois até quem vivia no céu, vinha
me visitar.
Descobri que o silêncio da noite, não podia ser quebrado,
para o sono dela ser respeitado.
Aquela bela mulher, inspirou poetas apaixonados e que,
alucinados, a levaram para outro lugar.
Agora, no pomar, só saudade.
O beija-flor branquinho, todos os dias me faz um carinho,
querendo o meu pranto secar.
O sabiá do peito amarelo, aquele seresteiro, que cantava o dia
inteiro, somente na madrugada, ouço o seu gorjear.
Da tua presença, nada restou.
Apenas a dor, tomou conta deste lugar...
"CORAÇÂO TAGARELA" ... Uma maneira maravilhosa de dividir com amigos e familia minhas mais doces emoções poeticas....
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Conto poético: A MULHER QUE TANTO AMEI
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