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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Conto poético: A CHUVA

Tempestade na noite - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5
Anoitece. Chega a madrugada.
A natureza parece advertir que, do céu, cairá
muita água.
A ausência de vento, o ar abafado, riscos cegantes
no horizonte, lembram a diferença entre o mar e a
terra.
Parece uma guerra.
As árvores, assustadas, nem se mexem, com medo
de serem arrancadas.
Agora chove, e muito.
O vento já sopra ferozmente. As árvores se curvam,
como a reverenciar o poder maior, num gesto de
submissão.
A água que cai, parece querer lavar toda a terra. Nada
a detém.
É o ciclo da natureza.
Parece querer educar a humanidade, mas com muita
severidade.
Os trovões já acordaram todo o vilarejo, e assustaram
a criação.
Os córregos transbordaram. Agora, sem direção.
Do outro lado da rua, na casa da Senhora Chiquita, há
uma movimentarão de pessoas.
Somente a fé, em apelos às divindades, pode ajudar
nesta situação.
Queimam ramos de palha benta, abençoada pelo
padre, na Missa de Santa Bárbara, para a tempestade
acalmar.
A fumaça branca, sai pela chaminé da humilde casinha,
se misturando à forte chuva, parecendo neblina.
De joelhos, fervorosamente, a família reza, e a natureza
obedece.
Por milagre, certamente da Santinha, a chuva cessa,
e o vilarejo se sente abençoado.
Pela manhã, os vizinhos se dirigem à casa da Senhora
Chiquita, para agradecer-lhe as providências de haver
cessado a tempestade.
Ela, apenas, responde com um sorriso cheio de ternura,
feliz...

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