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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Poema: A REVOLTA DAS ROSAS

As rosas, que no meu jardim nasceram, são para ver,
não para colher.
Até as que plantei, amei.
Trato-as com carinho e admiração. São rosas de
todas as cores. Vermelha, branca, amarela, azul ...
São lindas e invejadas pelas demais flores que, por lá,
também nasceram, ou plantei.
Agora, todas se revoltam com tua presença.
A rosa branca, que chamava a atenção pela pureza da
sua cor, perdeu o encanto, diante da tua alvura.
A vermelha, ficou desesperada, ao ver a tua linda boca
fantasiada, com as pétalas do pecado.
A amarela, não se conforma com o teu brilho dourado,
mantém seu botão fechado, e se nega ao tempo mostrar.
A azul, enciumada, de lá se se mudou, dizendo não suportar
a beleza do teu olhar.
A revolta se instalou. Toda a plantação se mudou.
Mas o amor ficou. E com ele, o teu embriagador perfume,
a beleza, e a harmonia das cores.
E o teu lindo encanto, continuou...

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