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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Conto poético: O BOÊMIO

Um dos filhos mais conhecidos, desta Terra, foi o grande
boêmio, Daniel Pinheiro.
Exímio violonista, amante da noite, dos bares e dos agitados
lugares.
Cantor de voz grave, variado repertório, mas todas as
músicas do gênero romântico.
Chapéu de feltro, na cor cinza, era o companheiro das
madrugadas.
Histórias mil, sempre tinha para contar. A alegria de viver,
de sorrir e de cantar, nunca o abandonaram.
Nss noites frias de outono, dedilhava o seu inseparável
violão, acariciando as cordas e os trastes, com tanta
maestria, que até o mar vinha lhe acompanhar.
Amansava as aves marinhas noturnas, que paravam de
se alimentar, para as suas músicas escutar.
Fazia serenatas para as mulheres bonitas, que por ele
se apaixonavam, mas nunca, com nenhuma, se casou.
Defendeu sua liberdade, como o vento, o mar e o luar.
Dizia que nasceu para amar muitos amores, pois era um
boêmio, livre como o pensamento...

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