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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ADEUS, MINHA JABOTICABEIRA

A jaboticabeira, tão linda, produtiva e cheia
de vida, pertence,agora, a um passado de saudade.
Nem mesmo o arrependimento, poderia trazê-la
de volta.
A tristeza é irreparável.
Restando, apenas, a cruel lembrança de uma maldade.
Quarenta e sete anos, te observava.
Nunca saíste daquele lugar.
Calada, me olhavas, e sem exigir nada, oferecias
teus doces e saborosos frutos, para me alimentar.
Tuas flores brancas, durante à noite, perfumavam
todo o pomar, parecendo um convite à vida brindar !
Ficava emocionado, de haver sido eu o privilegiado,
que te plantou.
Era ponto de parada, para a passarada fazer a última
refeição, e atravessar a madrugada, esperando
a alvorada, para um novo dia começar.
A moto serra, por maldade, a vida te ceifou.
Mas, continuarás eternamente viva, neste poema
e em meu coração.
Agora sinto, nas noites de luar, o teu doce perfume e
a voz do vento, nas verdes folhas da mata, contigo a
conversar !

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