Construimos, em nossos sonhos, o
mais lindo de todos os jardins.
Plantamos as flores que queríamos
colher. Aspiramos os perfumes que
embriagaram nosso amanhecer.
Todas as cores estavam lá.
Pareciam flores sorridentes, e até
aplausos se fiziaam presentes.
Não precisavam de terra, adubo ou água.
Somente o amor alimentava.
Teu sorriso franco regava, todos os
dias, as plantas por mim admiradas.
Lembras das roseiras amarelas ?
E das gérberas, de cores variadas ?
Da orquídea branca ?
Desapareceram, como que por
encanto.
Hoje, retornei ao jardim pela manhã, mas
nem o perfume ficou... e a erva
daninha se instalou. Até o sabiá
do peito amarelo, se mudou.
Nada restou do nosso amor !
Apenas a saudade, vigorosamente,
brotou.
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