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terça-feira, 21 de junho de 2011

MADRUGADA

Neblina densa. Ar gelado e
nenhum vento soprando.
A madrugada invade meu sagrado
repouso.
Sou tomado pelas lembranças de
um recente passado que, na minha
memória, ficou.
A calmaria da noite, somente pode
ser comparada à tua inexplicável
ausência.
E eu penso em ti. 
É primavera. O  perfume das flores,
generosamente, tenta me distrair.
As horas correm.  Escuto o canto
da passarada, anunciando o fim
da madrugada, o início de um
novo dia.
No brilho da relva molhada, por
alucinação, vejo teu sorriso a
encantar meu coração,fazendo
renascer a doce ilusão, de voltar
a te ver.
Termina o dia. Vem a noite. Chega,
novamente, a fria madrugada...
e eu penso em ti. Somente em ti...
mas os teus passos volto a escutar,
somente no adormecer do meu
cansaço.

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