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domingo, 22 de maio de 2011

Alucinação

             Alucinação

Cativo desse meigo olhar,
e dessa formosa ternura,
aos teus pés sinto-me uma
pequena criatura.
A distância, deste amor impossível,
arrebata da minha sofrida alma,
a loucura do grito reprimido.
Nem mesmo sabes do meu amor.
Mas isto não importa.
Quero, apenas, esta doce liberdade
de fantasiar tua presença, em
minhas solitárias noites...
Nada mais posso exigir, à sombra
deste profundo sofrimento.
Sei que, também, não és feliz.
As cruéis amarras do passado e do
presente, anulam a esperança no
futuro.
Ah ! esta incerteza comprime meu
coração, mas traz o aroma das rosas,
embriagando-me de tanta paixão !
Assim, em cada pétala te vejo sorrindo,
dos meus braços exigindo, no fundo
do meu coração, para sempre
te guardar !

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